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Cognitivo-Comportamental (ou Comportamental-Cognitiva). Esse modelo é na realidade a união de duas abordagens da psicologia. Os psicólogos que usam a terapia cognitivo-comportamental têm uma abordagem prática e diretiva para o tratamento.

O psicólogo pode pedir-lhe para reunir mais informações, tais como registro de suas reações a uma situação particular em que elas ocorrem. Ou seu psicólogo pode querer que você pratique novas habilidades entre as sessões , como pedir a alguém com uma fobia de elevador se expor com cautela e suporte à prática de apertar botões no elevador, com a supervisão do terapeuta.

Intervenção que enfoca diretamente o comportamento a ser modificado e o ambiente onde esse comportamento ocorre. Requer uma avaliação precisa do comportamento-alvo e das unidades funcionais do ambiente onde esse comportamento é mais provável de ocorrer.

É analisado o histórico de vida do indivíduo e verificado a presença de padrões de comportamentos que possam causar sofrimento. Identificar quais variáveis foram responsáveis pela manutenção dos comportamentos é fundamental.

A partir daí é feita a escolha da técnica de intervenção mais apropriada às necessidades e às características do cliente e de sua realidade. Buscam-se alternativas de comportamento que sejam mais saudáveis.

Segundo os pressupostos dessa terapia, as pessoas desenvolvem e mantêm crenças básicas ao longo da vida, a partir das quais formam a visão de si próprias, do mundo e do futuro. Baseia-se no princípio de que a maneira como pensamos ou julgamos os fatos que nos acometem determina o modo como nos sentimos.

O modelo cognitivo propõe que os transtornos psicológicos decorrem de um modo distorcido ou disfuncional de perceber os acontecimentos, influenciando o afeto e o comportamento. Isso não significa que os pensamentos causam os problemas emocionais, mas sim que eles modulam e mantêm as emoções disfuncionais, independentemente de suas origens.

Sob esse enfoque, o terapeuta e o paciente trabalham juntos para identificar distorções cognitivas, que são pressupostos e crenças a serem modificados. As técnicas utilizadas são variadas.

Três proposições são consideradas básicas dentro desse modelo de psicoterapia:

• a atividade cognitiva afeta o comportamento;
• a atividade cognitiva pode ser monitorada e alterada;
• a mudança comportamental pode ser afetada pela mudança cognitiva.