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Não há como negar a influência que o estado de saúde do corpo tem sobre o psiquismo. E também o contrário, a influência dos fatores psíquicos nos distúrbios físicos.

Muitos fatos da vida cotidiana podem, de forma previsível ou imprevisível, romper o equilíbrio do organismo. A maneira como a pessoa vai enfrentar tal situação irá depender de como ela interpreta o fato vivido e dos recursos psicológicos que ela dispõe.

Esse estímulo, interpretado como desafiador, provoca uma quebra na homeostase do funcionamento interno que, por sua vez, cria uma necessidade de adaptação para preservar o bem-estar e a vida.

Nessa ruptura surge o stress (ou estresse) – reação do organismo, com componentes psicológicos e físicos, causada pelas alterações psicofisiológicas que ocorrem quando a pessoa confronta-se com uma situação que de alguma forma a irrite, amedronte, excite, confunda ou mesmo que a faça imensamente feliz.

Os agentes, fatos ou eventos estressores podem ser inúmeros:

• acidentes;
• mudanças repentinas de hábitos;
• doenças;
• perda de movimentos;
• lesões físicas
• casamentos;
• ganhar na loteria;
• aposentadoria;
• gravidez;
• desemprego;
• e outros, ou seja, esses elementos podem ser positivos ou negativos.

A resposta de stress (ou estresse) deve ser necessariamente estudada em seus aspectos físicos e psicológicos, pois desencadeia uma série de modificações físicas e produz reações emocionais.

A necessidade de adaptação às mudanças exige a emissão de vários comportamentos adaptativos que se constituem na forma como a pessoa lida com o stress, ou seja, nas estratégias adequadas ou não de enfrentamento.

Estresse excessivo

Conseqüências físicas: o stress prolongado afeta diretamente o sistema imunológico, reduzindo a resistência da pessoa e tornando-a vulnerável ao desenvolvimento de infecções e doenças contagiosas. Ao mesmo tempo, como o organismo está enfraquecido, doenças que permaneciam latentes podem ser desencadeadas. Úlceras, hipertensão, diabetes, problemas dermatológicos, alergias, impotência sexual e obesidade podem surgir.

Conseqüências psicológicas: cansaço mental, dificuldade de concentração, perda de memória imediata, apatia , depressão, desânimo, hipersensibilidade emotiva e até raiva, ira, irritabilidade e ansiedade. A produtividade sofre quedas e a criatividade fica prejudicada. A qualidade de vida sofre um grande dano.

Conseqüências sociais: os adultos podem tornar-se frágeis, sem resistência aos embates e às dificuldades da vida. A pessoa estressada lida mal com as mudanças, com adaptações. O estresse tem papel importante na licença saúde, nos enfartes, derrames, queda de produtividade, tristeza, depressão, que causam prejuízos incalculáveis ao ramo empresarial.

Tratamento do stress:

Constitui em ensinar à pessoa formas de lidar melhor com ele e evitar que se torne excessivo e prejudique sua saúde, assim como sua vida em geral.

Variáveis cognitivas influenciam na interpretação dada ao evento estressante. A percepção que a pessoa tem da ameaça contida na situação, sua própria vulnerabilidade e habilidade de enfrentamento definem a ocorrência e o nível do stress.

Há diferentes tipos de depressão, não há um conjunto único de sintomas necessariamente presente em qualquer quadro depressivo, nem tão pouco se trata de uma única forma de manifestação.

Geralmente a pessoa sofre de:

• humor deprimido, se sentem tristes, chorosas:
• há perda de interesse e prazer;
• energia reduzida que leva ao aumento do cansaço, diminuição de atividades antes rotineiras;
• redução da concentração, atenção, memória;
• redução da auto-estima e autoconfiança;
• idéias de culpa e inutilidade;
• visões desoladas e pessimistas do futuro;
• perturbação do sono;
• diminuição do apetite;
• aumento da dependência de outras pessoas.

É comum a pessoa se sentir cansada após esforços leves, passa a ruminar seus problemas, tomado por pensamentos negativos perseverantes.

As pessoas deprimidas podem se tornar:

• mais ansiosas, tensas, mais irritáveis que o normal.

Para se diferenciar as três formas de depressão: leve, moderada e grave, toma-se como base o julgamento clínico que envolve o número, tipo e gravidade dos sintomas presentes.

Para o diagnóstico de episódios depressivos nos três graus de gravidade é normalmente requerida uma duração de pelo menos duas semanas, porém, períodos mais curtos podem ser razoáveis se os sintomas forem graves e de início rápido. Se houver outros episódios depressivos posteriores ao primeiro são classificados como transtornos depressivos recorrentes.

A depressão clínica citada aqui, se diferencia do declínio passageiro do humor experimentado por muitas pessoas diante de perdas, que é vista como reação normal, mas que prejudica muitos aspectos do funcionamento psíquico e físico das pessoas.

Há diversas classificações e subclassificações que envolvem sintomas depressivos. Aqui foi descrita apenas rapidamente a depressão em duas classificações básicas, focando-se seus sintomas mais comuns.

Um diagnóstico preciso deve ser feito cuidadosamente por profissionais da saúde.

O transtorno caracteriza-se por ansiedade e preocupações excessivas que persistem por pelo menos seis meses.

Essa ansiedade é impossível de controlar e resulta em grande desconforto com grave comprometimento social, ocupacional ou em outra importante área.

Os principais sintomas variam, mas são comuns:

• queixas de sentimento de nervosismo;
• tremores;
• tensão muscular;
• sudorese;
• sensação de cabeça leve;
• palpitações;
• tonteira;
• mal-estar gastrintestinais;
• receios de que algum parente próximo ou a própria pessoa irá passar por dificuldades, como adoecer ou acidentar-se;
• apreensões , “pressentimentos”, preocupações excessivas referentes a situações ou atividades, como por exemplo: trabalho e desempenho escolar.

A pessoa reconhece que é difícil controlar as preocupações

As preocupações ocorrem com as diversas atividades do dia a dia e há dificuldade em relaxar ou livrar-se delas. A ansiedade e as preocupações estão associadas a uma inquietação ou à sensação de estar com os nervos à flor da pele, cansaço, dificuldade em concentrar-se (“brancos”), irritabilidade, dores musculares, perturbação do sono. Muitas vezes há disfunções somáticas gastrintestinais associadas, como: gastrites, colites, diarréias, etc.

O Transtorno Obsessivo Compulsivo é caracterizado pela presença de pensamentos obsessivos (obsessões) e atos compulsivos (rituais).

Obsessões são idéias que surgem repetidamente ou invadem nossa consciência de forma involuntária

Os atos compulsivos (compulsões) são comportamentos estereotipados e repetitivos, sem uma finalidade útil e geralmente reconhecidos como irracionais e ineficazes.

É um transtorno que pode se apresentar por meio de uma grande variedade de sintomas:

• Alterações do pensamento: obsessões como dúvidas, preocupações excessiva com doenças, com falhas, pensamentos de conteúdo impróprio ou “ruim”;
• Alterações do comportamento: rituais ou compulsões, repetições, evitações, lentidão para realizar tarefas, indecisão;
• Alterações emocionais: medo, desconforto, aflição, culpa, depressão.

Sua principal característica é a presença de obsessões (pensamentos) e/ou compulsões ou rituais. Na maioria das vezes, as obsessões são acompanhadas por medos:

• de contaminação ou de contrair doenças;
• de cometer falhas;
• de não conseguir prevenir desgraças futuras;
• de ferir os outros; ou a si mesmo;
• de cometer atos impróprios ou moralmente condenáveis;
• do que significa ter pensamentos de conteúdo agressivo, sexual, supersticioso ou de sentir nojo ao entrar em contato ou ao ter que tocar em certos objetos e substâncias.

As compulsões são, geralmente, precedidas por um pensamento de natureza catastrófica, de algum desastre ou de algo ruim que possa acontecer.

Certas compulsões são realizadas sem que qualquer pensamento preceda. Geralmente são precedidas apenas por uma sensação de desconforto ou tensão física, que necessita ser aliviada, ou por um sentimento de “tenho que...” ou “tenho que”.

Exemplos mais comuns:

• lavar as mãos repetidas vezes;
• fazer confirmações, verificações (checagens);
• hipervigilância;
• evitações;
• contagens;
• repetir frases ou números;
• alinhar;
• guardar, armazenar ou colecionar coisas sem utilidade ou que jamais serão usadas (colecionismo);
• repetir perguntas,
• estalar os dedos;
• dar uma olhada para o lado;
• fechar as aos com força, etc.

As compulsões aliviam momentaneamente a ansiedade que acompanha as obsessões, levando o indivíduo a executá-las toda vez que sua mente é invadida por uma obsessão.

O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) pode manifestar-se com diferentes níveis de gravidade.

Para o diagnóstico clínico de TOC, além da presença de obsessões e/ou compulsões, os sintomas devem:

• consumir boa parte do tempo da pessoa – mais de uma hora por dia;
• causar sofrimento acentuado e/ou interferir significativamente na rotina, no funcionamento ocupacional (trabalho, meio acadêmico) ou nos relacionamentos sociais, familiares.

O Ataque de Pânico é uma crise de ansiedade aguda e intensa, de pouca duração e com manifestações físicas. A pessoa está sentindo-se bem e sem maiores preocupações, quando percebe algo indefinido, mas ameaçador. Tudo ocorre em minutos.

Ocorrem, ao mesmo tempo, quatro ou mais dos seguintes sintomas:

• palpitações;
• sudorese;
• tremores no corpo;
• sensação de asfixia;
• desconforto no peito;
• vertigens;
• sensação de que as coisas ao redor estão diferentes, “fora da realidade”;
• sensação de estar diferente ou “fora do corpo”;
• formigamento em partes ou extremidades do corpo;
• calafrios ou ondas de calor;
• ideações de morte por sufocamento ou ataque cardíaco;
• ideações de estar ficando louco;
• ideações de perda de controle e desmaio.

A crise geralmente passa após 20 ou 40 minutos, ou às vezes mais, em seguida ocorre a sensação de cansaço, fraqueza, pernas bambas, causam grande mal-estar e desconforto e tudo pode voltar ao normal.

Os ataques de pânico podem ocorrer em qualquer local, contexto ou hora, também durante o sono; neste caso, acordamos em crise.

Em algumas pessoas eles ocorrem inesperadamente e sem razão, em outras, quando são expostas a situações que provocam ansiedade: multidões, espaços fechados, túneis, pontes, ou até diante de animais ou insetos.

Um ataque de pânico pode ocorrer em várias situações e não significa o mesmo que Transtorno de Pânico. No caso dos Ataques de Pânico ocorrerem com freqüência maior ou igual a três ataques dentro de um período de três semanas ou uma crise seguida de um medo intenso de ter novas crises ou ainda uma crise seguida de mudanças do comportamento, deve-se suspeitar-se de Transtorno de Pânico.

Transtorno do pânico

O Transtorno de Pânico é caracterizado:

• pela presença de ataques de pânico repetidos e inesperados;
• ou um ataque, quando seguido, por pelo menos, um mês de preocupações persistentes em ter novos ataques;
• preocupações excessivas com as possíveis conseqüências;
• mudança do comportamento relacionada ao(s) ataque(s).

Agorafobia é a ansiedade que se sente de estar em locais ou situações onde possa ser difícil ou embaraçoso escapar ou nos quais um socorro pode não estar disponível na eventualidade de sentirmo-nos mal, devido a sintomas ansiosos: falta de ar, suores, tonturas, sensação de desmaio ou descontrole.

Esses medos são inespecíficos e ocorrem em mais de uma situação como, por ex:

• na presença de multidões, filas, ônibus, metrô, trem, automóvel, congestionamentos, aviões, cinemas estar fora de casa sozinho, estar em uma ponte ou às vezes até na própria casa quando se está só. É o medo de ter medo.

As situações são evitadas ou são suportadas com intenso mal-estar.

É um transtorno alimentar no qual a pessoa apresenta um medo intenso de engordar, que persiste associada a uma preferência pela magreza extrema. Apresenta um distúrbio da imagem corporal que faz com que se perceba como mais gorda do que realmente é.

A pessoa anoréxica é insatisfeita com sua aparência, apesar do emagrecimento, fixa metas de peso em níveis cada vez mais baixos.

Características gerais:

• recusa em manter o peso mínimo normal adequado à idade e à altura;
• medo intenso de ganhar peso ou de se tornar gordo, mesmo com peso inferior ao esperado;
• perturbação no modo de vivenciar o peso, tamanho ou forma corporal. O peso ou formato corporal exercem influência indevida na auto-avaliação ou há negação do baixo peso corrente;
• amenorréia, ou seja, ausência de pelo menos três ciclos menstruais consecutivos.

Frequentemente, a perda de peso se dá pela redução total da alimentação. A pessoa pode chegar a fazer jejum quase completo.

Há alguns métodos que são utilizados pela pessoa com anorexia: o vômito induzido, abuso de laxantes, diuréticos e exercícios físicos excessivo.

São comuns também alguns rituais alimentares: pesar todos os alimentos antes de ingeri-los, cortar o alimento em pedaços bem pequenos e evitar comer alimentos que tenham sido guardados junto com outros muito calóricos.

Podem ocorrer alterações: metabólicas, gastrintestinais, cardiovasculares e neuroendócrinas. A desnutrição e as diversas alterações podem ocasionar:

• pele seca, amarelada e recoberta por uma pelugem;
• unhas e cabelos quebradiços;
• sede excessiva;
• tontura;
• pouca tolerância ao frio;
• cefaléia;
• apatia, falta de ânimo;
• anemia;
• distúrbios da coagulação entre outras.

Esse transtorno caracteriza-se por:

• episódios recorrentes de compulsão alimentar ou hiperfagia: comer, em período limitado de tempo (por exemplo, duas horas), uma grande quantidade de alimentos, maior que a maioria das pessoas comeriam durante um período de tempo semelhante e em circunstâncias semelhantes;
• nesses episódios de comer compulsivamente, podem ocorrer várias vezes por dia e podem ser ingeridas até mais do que 10.000 Kcal (DSM-IV, 1994);
• sentimento de falta de controle, de não conseguir para de comer ou controlar o tipo ou quantidade de alimento; porém, ao perceber a aproximação de alguém, a pessoa pode interromper o episódio;
• comportamentos compensatórios inadequados para prevenir o ganho de peso: vômitos auto-induzidos; uso de laxantes, diuréticos; dieta restritiva, jejum ou exercícios excessivos;
• os episódios de compulsão alimentar e os comportamentos compensatórios devem ocorrer, pelo menos, duas vezes por semana durante três meses.
• a auto-avaliação é influenciada de maneira inadequada pelo peso e formato corporal;
• preocupação excessiva com o formato corporal: a perda de peso não produz sensação de magreza suficiente e os episódios de compulsão alimentar aumentam o pavor de engordar;
• vergonha de expor o corpo, podem usar roupas largar e evitam olhar-se no espelho;
• sentimento de culpa, fracasso diante dos episódios de comer compulsivo e medo de engordar;
• utilização de moderadores de apetite.

Normalmente, o episódio de compulsão alimentar é desencadeado por estados de ansiedade. Esses episódios podem proporcionar distração de pensamentos desagradáveis, reduzir sentimentos negativos, como a solidão, o tédio; proporcionar alívio de dietas rígidas, mesmo que esse prazer sentido seja de curta duração.

A Bulimia ocasiona alterações cardiovasculares, gastrintestinais e metabólicas. E ainda: desgaste do esmalte dentário, hipertrofia das glândulas salivares e cicatrizes no dorso da mão (conseqüência do contato da mão com os dentes quando a pessoa introduz os dedos na garganta para induzir o vômito).

Episódios recorrentes de compulsão alimentar. Características de um episódio de compulsão alimentar - a pessoa:

• come compulsivamente na ausência de comportamentos compensatórios inadequados característicos da bulimia nervosa (vômitos auto-induzidos; uso de laxantes, diuréticos; dieta restritiva, jejum ou exercícios excessivos);
• ingestão, em um período limitado de tempo (por exemplo, dentro de um período de duas horas), de uma quantidade de alimentos definitivamente maior do que a maioria das pessoas consumiria em um período similar, sob circunstâncias similares;
• um sentimento de falta de controle sobre o episódio;
• em público, procura esconder os episódios de comer compulsivo, mantendo um comportamento alimentar controlado;
• nos episódios de compulsão a preferência é pelos alimentos evitados quando em dietas;
• mesmo sem fome, a pessoa só para de comer quando se sente desconfortável, “empanturrada”;
• embora , às vezes, façam dietas, na sua maioria apresentam obesidade moderada a grave;
• não apresentam distúrbio de imagem corporal.
• sentir repulsa por si mesmo, depressão ou demasiada culpa após comer excessivamente.
• Acentuada angústia relativa à compulsão alimentar.
• A compulsão alimentar ocorre, pelo menos, dois dias por semana, durante seis meses.

Esse transtorno é caracterizado por um sofrimento psicológico intenso, quando após presenciar um acontecimento traumático que envolveu morte, grave ferimento ou ameaça à integridade física própria, ou de outros.

Principais sintomas:

• o evento é persistentemente revivido pela pessoa (recordações aflitivas, pesadelos, agir ou sentir como se estivesse ocorrendo novamente).
• lembranças que invadem a consciência repetidamente (“flashbacks”);
• fantasias acordado sobre o evento ou sonhar sobre o mesmo;
• há grande sofrimento quando ocorre exposição aos indícios do fato ocorrido;
• reações fisiológicas ao lembrar da situação vivida (suores, tremores, etc.).
• evitar estímulos que recordem o evento traumático;
• afastamento em relação a outras pessoas;
• diminuição do interesse em atividades;
• indiferença ou distância emocional;
• hipervigilância;
• distúrbios do sistema nervoso autonômico (taquicardia, sudorese, arrepios,etc);
• insônia;
• ansiedade, depressão, ideação suicida.;
• medo, impotência, terror;
• sentimento de desesperança
• irritabilidade

Considera-se quadro agudo quando ocorre dentro de um período de três meses e crônico quando de maior duração.

Também chamado Transtorno de Ansiedade Social, caracteriza-se pelo medo excessivo de ser foco da atenção de outras pessoas e, nessa circunstância, fazer algo ridículo ou humilhante.

Sintomas:

• medo exagerado da interação com outras pessoas;
• evitação de situações de exposição social, mesmo que isso prejudique a vida da pessoa, reconhece que o medo é irracional, mantendo a autocrítica;
• grande desconforto quando não consegue evitar tais situações, quando tenta enfrentar ou permanecer em tais situações, pode ocorrer uma reação intensa de ansiedade com o aparecimento de sintomas, como: taquicardia, tremores, suor, boca seca, ondas de calor, rubor ou até um ataque de pânico;
• ansiedade antecipatória, isto é, um aumento significativo de ansiedade no período que antecede as situações de exposição social.

Geralmente, ocorre comprometimento nas atividades sociais e ocupacionais Medos mais comuns:

• falar em público;
• conversar com autoridades;
• conversar com o sexo oposto;
• conversar com estranhos;
• comer em público;
• assinar em público;
• usar banheiros públicos;
• ficar nu em público;
• conversar ao telefone;
• ser observado;
• levar uma bronca, principalmente na frente dos outros.

A pessoa pode ter muitos desses medos ou apenas um ou outro (em geral apresentar-se em público), são as que têm fobia social restrita.

Já as que têm muitos desses medos,constituem a forma mais comum da fobial social, a generalizada, essas pessoas apresentam prejuízos bastante significativo em suas vidas:

• casam-se menos;
• têm menor escolaridade;
• têm menores rendimentos;
• queixam-se da ausência de relações sociais mais próximas;
• apresentam maior freqüência de depressão, abuso de álcool e pânico.